- da criança em si mesma
- dos objectos
- dos locais
- das acções
- de receitas, canções, contos e poesias
De acordo com as Orientações Curriculares "A descodificação de diferentes códigos pode também ser trabalhada na educação pré-escolar, quer através do reconhecimento de símbolos convencionais, como sinais de trânsito e outros sinais de orientação, quer através da criação de símbolos próprios convencionados, para identificação e substituição das palavras".
A simbolização deve ser a expressão visível, simplificação duma realidade concreta, conhecida.
Identificação das áreas
"Dividir a sala por áreas é estruturante para a criança pois permite que esta compreenda melhor a sua organização. É fundamental separar actividades umas das outras, mas é de igual importância criar espaços que incentivem a criança a determinada tarefa. As áreas devem ser sugeridas pelas crianças mediante orientação do adulto. É também importante que sejam as crianças a dizer quantos amigos podem estar ao mesmo tempo em cada área. Esta regra, de ouro, deve ser sempre cumprida, e por isso deve estar sinalizada em cada espaço. As áreas poderão variar ao longo do ano de acordo com os interesses do grupo, podendo ainda ser criadas outras: leitura e escrita, matemática, experiências, etc."
Biblioteca
"É um local com várias possibilidades. Neste espaço a criança pode estar em grupo a ouvir uma história contada pela educadora, sentada no chão; mas pode também servir para que as crianças explorem livros individualmente ou a pares, desenvolvendo a literacia."
INSTRUMENTOS DE TRABALHO:
Os chamados «instrumentos de trabalho» é que organizam a vida na sala de actividades. São muito importantes no nosso dia-a-dia, "são extremamente flexíveis, acompanhando o fluir dos interesses das crianças, dentro dos limites impostos pela necessidade de se encontrarem como grupo, de comerem todas à mesma hora, de irem brincar todas juntas lá para fora, de trabalharem e brincarem em pequenos grupos e de desempenharem as tarefas inerentes à vida na sala de actividades."
Estes instrumentos dão às crianças um sentido do tempo e da continuidade, ao mesmo tempo que deixam margem para a resolução individual ou conjunta dos problemas.
- Quadro das presenças
Este quadro é um instrumento útil para o desenvolvimento da estruturação do tempo nas crianças. O saber em que dia faltou, quantos dias faltam para o fim de semana e repetir o nome dos dias da semana, faz com que as crianças adquiram a noção de continuidade cíclica do tempo. Consegue-se assim estimular a noção de dia, interiorizando os nomes de cada dia, que no fim compõem uma semana e que são precisas quatro ou mais semanas para fazer um mês. Ao nível da autonomia, este instrumento desenvolve ainda a noção de responsabilidade.
Daqui a algum tempo as crianças irão escrever diariamente o número de ausências.
- Friso do Tempo / Calendário / Mapa do Tempo
Os conceitos ligados ao tempo e à meteorologia são difíceis de adquirir por serem muito abstractos. A noção de tempo adquire-se através da vivência de factos sucessivos. Por esse facto, nada melhor do que registar diariamente o estado do céu. A análise do quadro de registo feito em grupo, no qual se vê se este está com muitos Sois ou com muitas nuvens, permite relacionar o tempo meteorológico com o tempo cronológico e permite introduzir os conceitos de estações do ano. Mas indo mais longe, podemos pedir ao grupo que registe o tempo que faz de manhã, e o tempo depois do almoço; aqui começam a ser introduzidos os conceitos de manhã e de tarde.
- Quadro dos Aniversários
À semelhança do quadro de presenças, também este instrumento serve para estimular a noção de tempo. A visão clara dos meses por ordem (tal como no friso cronológico), expostos na sala, faz com que a criança desenvolva a noção da ordem dos meses e consiga compreender a sequência dos aniversários da sala.
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